1ª Gincana Cultural - Consciência Negra e Centenário de Luiz Gonzaga
No mês de Novembro ocorreu a primeira gincana cultural da Escola Inácio da Catingueira, que fez uma abordagem a consciencia negra e ao centenário de Luiz Gonzaga.
Vamos contextualizar um pouco a temática abordada pela escola:
“A luta pela liberdade dos negros brasileiros jamais cessou. Em
1971, um significativo capítulo de nossa história vinha à tona pela
ação de homens e mulheres do Grupo Palmares. Lá do Rio Grande do Sul era
revelada a data do assassinato de Zumbi, um dos ícones da República de
Palmares. Passados sete anos, ativistas negros reunidos em congresso do
Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial cunharam o 20 de
novembro como Dia da Consciência Negra. Em 1978, era dado o passo que
tornaria Zumbi dos Palmares um herói nacional, vinculado diretamente à
resistência do povo negro.
Herdamos os propósitos de Luiza Mahin, Ganga Zumba e legiões de homens e mulheres negras que se rebelaram a um sistema de opressão. Lançaram mão de suas vidas a se conformarem com a prisão física e de pensamento. Contrapuseram-se ante às tentativas de aniquilamento de seus valores africanos e contribuíram com seus saberes para a fundação e o progresso do Brasil.
Orgulhosamente, exaltamos nossa origem africana e referendamos a unidade de luta pela liberdade de informação, manifestação religiosa e cultural. Buscamos maior participação e cidadania para os afro-brasileiros e nos associamos a outros grupos para dizer não ao racismo, à discriminação e ao preconceito racial.
Que este 20 de Novembro, assim como todos os outros, seja de muita festividade, alegria e renove nossas energias para continuarmos nossa trajetória para conquista de direitos e igualdade de oportunidades. Estejamos todos, homens e mulheres negras, irmanados nesta caminhada pela liberdade e pela consciência da riqueza da diversidade racial!”
Matilde Ribeiro
Ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Herdamos os propósitos de Luiza Mahin, Ganga Zumba e legiões de homens e mulheres negras que se rebelaram a um sistema de opressão. Lançaram mão de suas vidas a se conformarem com a prisão física e de pensamento. Contrapuseram-se ante às tentativas de aniquilamento de seus valores africanos e contribuíram com seus saberes para a fundação e o progresso do Brasil.
Orgulhosamente, exaltamos nossa origem africana e referendamos a unidade de luta pela liberdade de informação, manifestação religiosa e cultural. Buscamos maior participação e cidadania para os afro-brasileiros e nos associamos a outros grupos para dizer não ao racismo, à discriminação e ao preconceito racial.
Que este 20 de Novembro, assim como todos os outros, seja de muita festividade, alegria e renove nossas energias para continuarmos nossa trajetória para conquista de direitos e igualdade de oportunidades. Estejamos todos, homens e mulheres negras, irmanados nesta caminhada pela liberdade e pela consciência da riqueza da diversidade racial!”
Matilde Ribeiro
Ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
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No dia 13 de dezembro de 1912, uma sexta-feira, nascia em Exu (PE) o
segundo dos nove filhos do casal Januário José dos Santos e Ana Batista
de Jesus, que, na pia batismal da igreja matriz da cidade recebeu o nome
de Luiz Gonzaga Nascimento.
Com apenas 8 anos de idade, ele substitui um sanfoneiro em festa
tradicional na Fazenda Caiçara, no Araripe, Exu, a pedido de amigos do
pai. Canta e toca a noite inteira e, pela primeira vez, recebe o que
hoje se chamaria cachê. O dinheiro, 20 mil réis, "amolece" o espírito da
mãe, que não o queria sanfoneiro.
A partir daí, os convites para animar festas - ou sambas, como se dizia
na época - tornam-se frequentes. Antes mesmo de completar 16 anos, Luiz
de Januário, Lula ou Luiz Gonzaga já é nome conhecido no Araripe e em
toda a redondeza, como Canoa Brava, Viração, Bodocó e Rancharia.
ALGUNS MOMENTOS FORAM REGISTRADOS!
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